domingo, 31 de maio de 2015

Egrégora.

Mukuiú!! Estou um pouco sem tempo de postar por aqui, mas esse final de semana li um texto sobre egrégora em um site, que achei muito interessante em compartilhar. Não lembro se a Terezinha já tinha postado no FB esse texto, mas vale a releitura. Infelizmente não lembro o site onde achei as informações abaixo, pois gostaria de citar a fonte. Boa leitura!!!


Egrégora, ou egrégoro para outros, (do grego egrêgorein, Velar, vigiar), é como se denomina a entidade criada a partir do coletivo pertencente a uma assembleia, ou seja, é um campo de força criado no Plano Astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos seus padrões mentais e emocionais.

História

Segundo as doutrinas que aceitam a existência de egrégoros, estão presentes em todas as coletividades, sejam nas mais simples associações, ou mesmo nas assembleias religiosas. É gerado pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.
Assim, todos os agrupamentos humanos possuem seus egrégoros característicos: as empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos, nos quais as energias dos indivíduos se unem formando uma entidade autônoma e mais poderosa, o egrégoro, capaz de realizar no mundo visível as suas aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Em miúdos, um egrégoro participa ativamente de qualquer meio, físico ou abstrato.
Quando a energia é deliberadamente gerada, ela forma um padrão, ou seja, tem a tendência de se manter como está e de influenciar o meio ao seu redor. No mais, os egrégoros são esferas ou concentrações de energia comum. Quando várias pessoas têm um mesmo objetivo comum, a energia se agrupa e se aglomera em um egrégoro. Trata-se de um conceito místico-filosófico com vínculos muito próximos à teoria das formas-pensamento, onde todo pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo cosmo.
Pode-se exemplificar o egrégoro ao analisar um ambiente hospitalar. O principal objetivo dos circunstantes é promover a cura, independentemente do êxito. Portanto, um hospital carregaria consigo um egrégoro que busca a cura que se localizaria no chão, nas paredes, no nome, recebendo e influenciando o espírito dos frequentadores do hospital, dos funcionários, dos pacientes e visitantes. Muitas mentes voltadas para um único objetivo que gera a concentração de energia.

Da mesma maneira, uma missa, um encontro de algumas ou muitas pessoas voltadas para promover um mesmo fim, seja a cura de alguém, o fim de um problema ou a superação de uma perda tem um grande poder de formar egrégoros.
Um egrégoro se caracteriza, em última análise, pelo espírito formado pela congregação, maior do que a soma de seus membros e cujas existências são cruciais para a sua formação.
O ponto de vista defendido pela Teosofia encontra eco em diversas outras linhas de pensamento, especialmente religiosas. Segundo a teosofia, as incontáveis formas pensamento em que vivemos mergulhados nos afetam continuamente, e ter conhecimento delas pode nos permitir utilizá-las em nosso favor, ou ao menos evitar que sejamos influenciados negativamente. Funcionariamos, segundo essa visão, de forma semelhante a um aparelho de rádio, "sintonizando" através de nossos pensamentos e emoções as frequências das egrégoras ao nosso redor, e dessa forma potencializando seus efeitos, tanto em nossos corpos quanto na própria egrégora, o que tornaria sua existência mais longa.
Assim, todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras característicos: as empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos etc., onde as energias dos indivíduos se unem formando uma entidade (espírito) autônomo e mais poderoso (egrégora), capaz de realizar no mundo visível as suas aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Em miúdos, uma egrégora participa ativamente de qualquer meio, físico ou abstrato.

Quando a energia é deliberadamente gerada, ela forma um padrão, ou seja, tem a tendência de se manter como está e de influenciar o meio ao seu redor. No mais, as egrégoras são esferas (concentrações) de energia comum. Quando várias pessoas tem um mesmo objetivo comum, sua energia se agrupa e se "arranja" numa egrégora. Esse é um conceito místico com vínculos muito próximos à teoria das formas-pensamento, onde todo pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo cosmo.
EGRÉGORA

No Apocalipse, João faz os Anjos responsáveis pelas Nações intervirem, porque somos responsáveis pelos erros coletivos cometidos. Ninguém pode lavar as mãos, como fez Pilatos: guerras, fomes, massacres diminuem nossa liberdade, porque participamos da egrégora da terra; da mesma forma que os genes de nossa hereditariedade marcam a história de nosso corpo. Segundo a Bíblia, cidades inteiras foram punidas por causa de sua egrégora envenenada. Phaneg escreveu: "Todo coletivo constitui na verdade uma família no espiritual e tem seu chefe. É a este chefe que o Espírito fala..."

A egrégora se realimenta das mesmas emoções que a criaram. Como ser vivo, não quer morrer e cobra o alimento aos seus genitores, induzindo-os a produzir, repetidamente, as mesmas emoções. A egrégora criada com intenções saudáveis, tende a induzir seus membros a continuar sendo saudáveis. A egrégora de felicidade, procura "obrigar" seus amos a permanecer sendo felizes. Dessa forma, vale aqui a questão: quem domina a quem? Conhecendo as leis naturais, você canaliza forças tremendas, como o curso de um rio, e as utiliza em seu benefício.
É só associar-se a egrégoras positivas. Nesse caso, sua vida passaria a fluir como uma embarcação a favor da correnteza. Isso é fácil de se conseguir. Se a egrégora é produzida por grupos de pessoas, basta você se aproximar e freqüentar as pessoas certas: gente feliz, descomplicada, saudável, de bom caráter, boa índole. Mas também com fibra, dinamismo e capacidade de realização; sem vícios nem mentiras, sem preguiça ou morbidez. Uma vez obtido o grupo ideal, todas as egrégoras geradas ou nas quais você penetre, vão induzi-lo à saúde, ao sucesso, à harmonia e à felicidade.
Os antigos consideravam a egrégora um ser vivo, com força e vontade próprias, geradas a partir dos seus criadores ou alimentadores, porém independente das de cada um deles. Para vencê-la ou modificá-la, seria necessário que todos os genitores ou mantenedores o quisessem e atuassem nesse sentido. Acontece que, como cada um individualmente está sob sua influência, praticamente nunca se consegue superá-la.
Michèle Séguret

O que é uma Egrégora?
Egrégora é umaforma pensamento que é criada por pensamentos e sentimentos, que adquire vida e que é alimentada pelas mentalizações e energias psíquicas. É uma entidade autônoma que se forma pela persistência e intensidade de correntes emocionais e mentais. Pensamentos e sentimentos fracos criam egrégoras mal definidos e de pouca vida ou duração,porém pensamentos e sentimentos fortes criam egrégoras poderosíssimos e de longa duração.

Existem egrégoras positivos que protegem, atraem boas energias e afastam cargas negativas, e egrégoras negativos que fortalecem o mal, canalizam forças negativas e repelem forças positivas. O egrégora pode ser coletivo ou pessoal.

Locais sagrados como Aparecida, Lourdes e Fátima, têm egrégoras poderosíssimos, formados pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis, e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas no egrégora, provoca o conhecido milagre. Esta é a explicação oculta da realização de grande parte dos milagres que acontecem. Os locais possuem egrégoras formados pelas energias psíquicas de seus freqüentadores. 
O egrégora pessoal é formado pelas energias psíquicas da pessoa e principalmente pelos seus pensamentos. Assim, uma pessoa psiquicamente equilibrada e com pensamentos positivos, cria um egrégora positivo. Do mesmo modo, uma pessoa desequilibrada emocionalmente e negativa cria um egrégora negativo.

Nossa alma, nosso psico-mental agregado ao nosso corpo físico, está sujeito a esta mesma lei. Uma alma boa, alegre e positiva atrai mais alegria felicidade e sorte. Uma alma rancorosa, triste e negativa, por outro lado, atrai mais rancor, tristeza, sofrimento e azar. Observe os acontecimentos na vida: desgraça pouca é bobagem, uma desgraça atrai outra desgraça em seguida; uma pessoa negativa só atrai pessoas problemáticas; para quem é realmente positivo tudo dá certo; dinheiro atrai dinheiro; amor atrai amor, quando amamos alguém mais pessoas aparecem atraídas pelo nosso amor; azar atrai mais azar, intrigas mais intrigas, brigas mais brigas, e assim por diante.Nós possuímos dentro de nós o dínamo gerador de todas nossas alegrias e tristezas, a mente. 
A mente é o limite de nossas possibilidades, poderemos ser o que a mente determinar que sejamos. Poderemos ter saúde, alegria, felicidade, sorte e amor, basta usar o poder da mente. Nós somos primeiro o que pensamos ser, e depois o que sentimos e o que agimos na vida. Esta é a chave que abre as portas para uma vida plena de sucessos e evolução. 
Nós somos o que nós pensamos, e um pensamento positivo cria um egrégora positivo, que aliado ao egrégora, atrai forças positivas que ajudam no dia a dia, no aperfeiçoamento pessoal, social e profissional. Gradativamente nosso destino é mudado para melhor pela transformação pessoal, e o que falamos ou desejamos como mérito e direito passa a acontecer, e assim, nossos objetivos são sempre conseguidos. Saúde, emprego, felicidade, equilíbrio, paz, sucesso, amor, entre outros, são objetivos perfeitamente atingíveis, se criarmos um egrégora forte e se nossa mente realmente conduzir o processo com todo o seu potencial.

Prof. Adhemar Ramos

Egrégora

         A literatura esotérica costuma se referir às egrégoras como formas-pensamento, mas essa denominação (mormente dada pela Teosofia)  nem sempre é correta. Egrégoras  são entidades artificialmente criadas.  Mas é preciso explicar que essa criação pode ser de forma inconsciente ou de forma intencional e consciente, e explicarei a diferença entre ambas.
         Dentro do próprio cristianismo atual também acontece o mesmo, especialmente na figura de seu ícone maior que é Jesus Cristo.  Não estamos discutindo se Jesus, o Cristo existiu historicamente. Jesus é uma egrégora de um poder fantástico porque é energia plasmada pela devoção fervorosa de milhões de seguidores durante dois milênios.  Uma egrégora assim tem força para produzir efeitos físicos (normalmente seriam os chamados milagres, mas que na verdade são aplicações de algumas Leis Universais que ainda não foram devidamente compreendidas), tem força para inclusive se tornar visível, daí muitas das ditas aparições. 
Mas existem as egrégoras  criadas de forma intencional e com finalidade definida. Note-se que no caso das egrégoras religiosas foram precisos muitos e muitos anos para que essa energia se plasmasse, porque até então era quase que uma energia errante que foi se "solidificando" aos poucos. 
Fonte: Miguel Mateus

A Visão de Hermes
Isso significa dizer que qualquer aglomerado humano, seja um pequeno grupo de pessoas, uma cidade ou mesmo um país tem sua egrégora, sua sua alma coletiva, como preferimos denominar. A Egrégora pode ser definida como uma energia resultante da união ou da soma de várias energias individuais. Ela é formada pelo afluxo dos desejos e aspirações individuais dos membros daquele grupo. Um exemplo é o amor familiar que gera um fenômeno espiritual que mantém a união da família, cria a empatia entre essas pessoas, etc.

Toda vivenciação transpessoal provinda da egrégora é perturbadora, pois solta em nós uma voz muito mais poderosa que a nossa. Ela fala por meio de símbolos primordiais como se tivesse mil vozes; comove, subjuga elevando o sentimento de fraqueza humana à esfera do contínuo devir, eleva o destino pessoal ao destino da humanidade. Por esta razão é muito importante - bom e suave - que os iniciados vivam em união - em irmandade - pois a convivência fraternal gera e mantém a egrégora forte e saudável, capaz de rejeitar energias negativas e gerar um inefável saber. 
Assim, a egrégora é a alma coletiva evocando um poder invisível, porém eficaz e plenamente sentido pelos integrantes de um corpo de estudo. É um princípio de vida e um misterioso centro energético que se manifesta através da intuição e está à disposição dos verdadeiros iniciado. Captar a egrégora é captar o verdadeiro poder da fraternidade humana e por isso o desejo das sublimes instituições ecléticas e universalistas em ver todos os homens vivendo como irmãos confluenciando para uma só e divina egrégora terrena.

Platão nos deixou além do próprio conteúdo, um ritual, um método para atingirmos a consciência coletiva de uma verdade axiomática, inicialmente buscada, debatida e posteriormente intuída “como luz que acende de uma simples fagulha”. Este o caminho platônico para se atingir as realidades últimas e supremas cantadas pela voz universal!
Em suma:
Palavra de origem grega - egregorin - velar, vigiar. E a formação dos elementos e criações provindas dos pensamentos, palavras e ações e/ou atitudes que todo ser emana junto a outros em diversos ambientes e dimensões do tempo e espaço.
As grandes realizações da humanidade são emanações de sonhos e pensamentos produzidos tempos antes de serem concretizados.

Falanges espirituais, segundo  cada crença

A falange espiritual “diocesana” que opera com a Igreja Católica, possui a missão de transmitir os sacramentos. Para compreendermos melhor esse assunto (sacramento) ao longo do Livro dos Espíritos, voltaremos a abordar o tema. A missão da falange evangélica é ensinar a fé “cega”, a fé perfeita: a entrega total. A missão da falange mulçumana é trazer a informação do “Deus Causa Primária” que é feita através do ensinamento do “Maktub” (tudo já está escrito). A missão da falange espírita foi descrita pelo próprio Kardec: trazer a informação da “vida” depois da “vida” e a relação dela com a carnal. A missão da falange de Krishna é trazer o ensinamento fundamental da “oferenda a Deus”, do “sacrifício a Deus” (sacrificar a sua intencionalidade ao Senhor). A falange do taoísmo (Lao-Tsé) nos trouxe o ensinamento do perfeito equilíbrio, o yang e yung. Já Buda trouxe com sua falange o conhecimento da existência do sofrimento e do caminho para se vencê-lo (Nobre Caminho Óctuplo). Essa é a missão de cada uma das falanges espirituais ou “cadeiras” da faculdade espiritualista. Cada uma delas contribui com um ensinamento para que os espíritos humanizados pudessem cursar a faculdade espiritualista, ou seja, promover a sua reforma íntima.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Batizado dos Ogãs. 19/04/2015. 1 parte.

Mukuiú! Estava devendo essa postagem.

19 de abril de 2015 foi um dia bastante especial para todos os Filhos e Ogãs do terreiro. Foi o dia do lindo batizado, no meio da mata, ao lado de uma queda d'água. Antes de começar a escrever um pouquinho sobre esse dia especial, temos que agradecer a Zambi, aos Orixás, os Guias, ao Pai e a Mãe e ao Wal e a Ana, que abriram as portas de sua casa para todos nós e foram de uma hospitalidade e carinho fora de série. Nossos sinceros agradecimentos.  

O dia em JF começou nublado, mas conforme a manhã foi avançando e fomos chegando na fazenda, o dia clareou totalmente. Chegando na fazenda tivemos que dividir as coisas e a gente nos carros altos afim de alcançar o local do batismo.

                                               Um dos carros na ida. Esse foi aventura!

Depois disso fomos a pé por uma linda trilha até chegar no local.

Na trilha.

O local escolhido não poderia ter sido melhor, bambuzal, mata, vento, água doce... não preciso falar a respeito dessas energias na umbanda. Abaixo uma série de fotos do local, do pessoal e das firmezas.











 Após um delicioso café da manhã estilo "pic nic' oferecido a todos por nossos simpáticos anfitriões, Ana e Wal, na beira da cachoeira e a ambientação de todos ao local, chegou a hora dos Ogãs tomarem seu banho de cachoeira, descartando a roupa velha e colocando a nova (vou pedir ao Pai que escreva a respeito do batizado dos Ogãs com propriedade, pois eu só posso narrar os fatos por não ter cabedal para o assunto, mas é uma simbologia de você estar largando as coisas velhas e que te prendem ao primarismo e estar entrando no novo, novos hábitos, na nova religião), nesse caso o Alaká , começamos batendo para os Orixás representados pela natureza ali presente e para todos os Orixás também, pois tudo está interligado e interagindo junto.
Abaixo fotos desse momento.









Continua...







segunda-feira, 4 de maio de 2015

Iroko ajuda a feiticeira a vingar o filho morto.




"Iroko era um homem bonito e forte
e tinha duas irmãs.
Uma delas era Ajé, a feiticeira,
a outra era Ogboí, que era uma mulher comum.
Ajé era feiticeira, Ogboí, não.
Iroko e suas duas irmãs vieram juntos do Orum
para habitar o Aiê.
Iroko foi morar numa frondosa árvore
e suas irmãs, em casas comuns.
Ogboí teve 10 filhos
e Ajé teve só um, um passarinho.

Um dia, quando Ogboí teve de se ausentar,
deixou os 10 filhos sob a guarda de Ajé.
Ela cuidou bem das crianças até a volta da irmã.
Mais tarde, quando Ajé teve também que viajar,
deixou o filho-pássaro com Ogboí.
Foi então que os filhos de Ogboí pediram a mãe
que queriam comer um passarinho.
Ela lhes ofereceu uma galinha,
mas eles, de olhos no primo, recusaram.
Gritavam de fome, queriam comer,
mas tinha que ser um pássaro.
A mãe foi então na floresta caçar passarinhos,
que seus filhos insistiam em comer.
Na ausência da mãe, os filhos de Ogboí mataram,
cozinharam e comeram o filho de Ajé.
Quando Ajé voltou e se deu conta da tragédia,
partiu desesperada a procura de Iroko.
Iroko a recebeu em sua árvore, onde mora até hoje.
E de lá, Iroko vingou Ajé,
lançando golpes sobre os filhos de Ogboí.
Desesperada com a perda de metade de seus filhos
e para evitar a morte dos demais,
Ogboí ofereceu sacrifícios para o irmão Iroko.
Deu-lhe um cabrito e outras coisas
e mais um cabrito para Exu.
Iroko aceitou o sacrifício e poupou os demais filhos.
Ogboí é a mãe de todas as mulheres comuns,
mulheres que não são feiticeiras,
mulheres que sempre perdem filhos
para aplacar a cólera de Ajé e de suas filhas feiticeiras.
Iroko mora na Gameleira-Branca
e trata de oferecer a sua justiça
na disputa entre as feiticeiras e as mulheres comuns".

Osamaro Ibie, 1993, vol. 3, pp. 29-30.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Scientific American Brasil - Etnomatemática

Mukuiú! Dando uma olhada nessa Revista sobre Etnomatemática, me dei conta de como o continente de onde veio nossa religião é cultural e científico ao mesmo tempo. Simplesmente eles já sabiam a matemática há 20.000 anos atrás, vale conferir a matéria. É só acessar o link e ler, ou se cadastrar e baixar para o computador.

http://pt.slideshare.net/desisoll/revista-cientfica-etnomatemtica

Em breve mais atualizações sobre a obra e o batizado dos Ogãs.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Ossaim recusa-se a cortar as ervas miraculosas

Mais do Mitologia dos Orixás do Reginaldo Prandi.


"Ossaim era o nome de um escravo que foi vendido a Orunmilá.
Um dia ele foi a floresta e lá conheceu Aroni,
que sabia tudo sobre as plantas.
Aroni, o gnomo de uma perna só, ficou amigo de Ossaim
e ensinou-lhe todo o segredo das ervas.
Um dia, Orunmilá, desejoso de fazer uma grande plantação,
ordenou a Ossaim
que roçasse o mato de suas terras.
Diante de uma planta que curava dores,
Ossaim exclamava:
"Esta não pode ser cortada, é a erva que cura as dores".
Diante de uma planta que curava hemorragias, dizia:
"Esta estanca o sangue, não pode ser cortada".
Em frente de uma planta que curava febre, dizia:
"Esta também não, porque refresca o corpo".
E assim por diante.
Orunmilá, que era um babalaô muito procurado por doentes,
interessou-se então pelo poder curativo das plantas
e ordenou que Ossaim ficasse junto dele nos momentos de consulta
que o ajudasse a curar os enfermos com o uso das ervas miraculosas.
E assim Ossaim ajudava Orunmilá a receitar
e acabou sendo conhecido como o grande médico que é".

Bernard Maupoil, 1943, p. 176; Pierre Verger, 1957, p. 229 (1999, p. 228); William Bascom, 1980, p. 531; Ulli Beier, 1980, pp. 54-5; Verger, 1980, p. 290; Verger, 1981 (a), p. 123; José Flávio Pessoa de Barros, 1989, p.25.